Incontinência
urinária é a perda involuntária da urina. Não é uma doença, mas um sintoma
causado por diferentes razões. A perda urinária pode ocorrer em várias
quantidades e em muitas situações, como por exemplo, ao espirrar, tossir, fazer
esforço, dar risada ou mesmo durante a prática de exercícios, nestes casos é
conhecida como incontinência por esforço.
A
incontinência urinária pode ocorrer em qualquer idade, afetando homens e
mulheres. Atualmente cerca de 5% da população brasileira sofre de perda da urina.
Porém, acredita-se que o número de pessoas acometidas seja ainda maior do que o
apresentado pelas pesquisas, por conta do constrangimento em falar deste
assunto.
Na
maioria dos casos a incontinência é tratável e curável, por isso, é preciso não
ter vergonha e procurar tratamento.
Estudos
atuais têm comprovado a eficácia da fisioterapia para curar ou diminuir a perda
da urina dependendo do seu grau de severidade. Para tanto, os fisioterapeutas
possuem várias opções terapêuticas a serem utilizadas em Incontinência Urinária ,
como por exemplo, exercícios de reeducação muscular do assoalho pélvico.
Dicas para prevenir a
Incontinência urinária:
Os
músculos do assoalho pélvico ajudam a controlar a bexiga. Assim, fortalecendo
essa musculatura estaremos dando um maior suporte para a bexiga e aumentando a
continência urinária.
*Identifique onde se
localizam os músculos do assoalho pélvico. Uma maneira de fazê-lo
é começar a urinar e então tentar prender a urina. Se você conseguir pelo menos
diminuir o jato é sinal de que está conseguindo usar esta musculatura
*Realize todos os dias a
contração destes músculos. Para isso, deite-se de barriga para
cima com as pernas dobradas, relaxe o corpo, feche os olhos e apenas imagine
estar contraindo a musculatura ( “ como se fosse segurarar a urina”). Você
deverá contrair os músculos por 3 segundos e depois relaxar por mais 3
segundos. Ao contrair e relaxar conte devagar.
Durante
os exercícios: Não contraia os músculos das nádegas ou os músculos abdominais e
não prenda a respiração.
Podem
ser necessários vários meses até você se beneficiar dos exercícios pélvicos.
Por
isso é importante manter a regularidade de sua prática.
Natalia Guerreiro Ferreira
fisioterapeutacrefito 3/49373-F
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