O sedentarismo
também cresce em proporções assustadoras, no Brasil, segundo pesquisa da
Organização Panamericana de Saúde, em 2003, somente 13% dos brasileiros
utilizaram seu tempo livre para praticar exercícios. E no mundo todo, segundo a
OMS, 70% das pessoas são sedentárias.
Embora, a
velhice não seja sinônimo de doença, na
alta idade existe o aumento do risco de comprometimentos da capacidade funcional,
com conseqüente perda da autonomia e independência, principalmente se pensarmos
no envelhecimento associado ao sedentarismo.
Fatores de risco
como o sedentarismo, o tabagismo e a alimentação inadequada, diretamente
relacionados com o estilo de vida, são responsáveis por mais de 50% do risco
total de desenvolver algum tipo de doença crônica, mostrando-se, nessa relação
causal, mais decisivos que a combinação de fatores genéticos.
Uma ferramenta
importante para combatermos o sedentarismo e desta maneira ajudar a controlar e
diminuir os outros fatores de risco, e melhorar a qualidade de vida de pessoas
idosas é a atividade física. Vários estudos mostram que a caminhada, como
qualquer outra atividade física promove a melhora da qualidade de vida e
caminhando 60 minutos em intensidade moderada, de 3 a 5 dias por semana melhora a
aptidão aeróbica de mulheres sedentárias pós-menopausa (MATSUDO et al).
A prática
regular de exercícios já vem acompanhada de benefícios em vários aspectos. Do
ponto de vista psicológico, a atividade física aumenta a auto-estima, alivia o
estresse, diminui a depressão. Do ponto de vista físico os benefícios advindos
com a atividade são muitos, como o controle do peso corporal, melhora da
mobilidade articular, melhora do perfil de lipídeos, aumento da densidade
óssea, melhora da resistência à insulina, diminuição da pressão arterial.
A atividade
física é considerada a melhor aquisição em saúde pública, desde que 2 milhões
de mortes por ano são atribuídas as conseqüências do sedentarismo. (MATSUDO et
al.)
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